Nº46 - JULHO DE 2017

Destaques

Socicom participa de seminário sobre internacionalização das CHSSA

Nos dias 22 e 23 de junho, o FCHSSA realizou, em parceria com o CNPq, o seminário "A internacionalização das Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas: dimensões conceituais”. O seminário contou com a presença do presidente do CNPq, Mario Neto Borges e de representantes das agências de fomento.
 
Na abertura, os representantes das agências falaram não apenas sobre a situação da ciência no país a partir dos cortes de verba para a pesquisa. O professor Mário Neto ressaltou que o CNPq está “navegando” apesar da crise. A respeito da perspectiva da internacionalização, a diretora de relações internacionais da CAPES, professora Connie McManus, mencionou que 63% dos pesquisadores brasileiros não têm experiência no exterior, segundo levantamento realizado pela entidade. Os representantes de agências entendem que é preciso priorizar as Ciências  Humanas,  Sociais e Sociais Aplicadas nas estratégias de internacionalização, adotando a lógica próprias das áreas para construir sua inserção.
 
O Secretário Substituto da Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (SEPED) do MCTIC, Sávio Raeder disse que apesar da falta de recursos públicos, medidas importantes estão sendo adotadas, como a revisão do marco legal de financiamento da pesquisa. Pelas novas regras, as rubricas do financiamento não serão mais colocadas em separado, significa que os pesquisadores poderão transitar entre as diferentes rubricas, facilitando assim a prestação de contas.
 
Ao defender a internacionalização como política pública e não uma política de governo, a Diretora de Engenharias, Ciências Exatas, Humanas e Sociais do CNPq, Adriana Tonini, ressaltou que as CHSSA são a base para o desenvolvimento social. Segundo o coordenador do FCHSSA, Luciano Mendes, as Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas representam hoje 40% da comunidade científica brasileira. 
 
Durante o seminário os representes de sociedades científicas discutiram os parâmetros que devem pautar a internacionalização e a importância de ajustá-los à forma de fazer ciência em CHSSA, especialmente no que diz respeito a questão de índices de impacto da produção bibliográfica.  Um dos pontos fortes dessas áreas é a articulação dos seus pesquisadores em redes, o que na visão dos participantes é um incentivo à internacionalização. Outro aspecto muito debatido foi a questão da língua, a considerar que as agências de fomente exigem o inglês como a língua franca para a internacionalização. Os participantes apontaram não  apenas  para questão do uso do inglês, mas também para a necessidade de se operacionalizar outras possibilidades de comunicação entre os pesquisadores.
 
Após  a  mesa,  os  relatores fizeram um apanhado do que foi discutido e as entidades presentes realizaram uma plenária onde produziram um documento que estará disponível no blog do fórum assim que for finalizada a redação e a revisão a cargo da professora Dolores Galindo.
 
A vice-presidente da Socicom, professora Claudia Lago, representou a entidade no seminário "A internacionalização das Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas: dimensões conceituais”  realizado em Brasília.
 
 
Solenidade de abertura com presença de Mario Neto Borges (CNPq), Connie McManus (Capes), Maria Zaira Turchi (Confap), Sávio Raeder (SEPED), Adriana Tonini (CNPq) e Lucino Mendes de Faria Filho (FCHSSA). Foto: Claudia Lago.
 
 
 
Mesa 1 debate A internacionalização das Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas: dimensões conceituais. Presença de Rogério Mugnaini (USP), Fabiano Santos (UERJ), Elizabeth Balbachesvk (MEC/Sesu), relatora Dolores Galindo (UFMT). Foto: Claudia Lago
 
 
 
 

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Socicom participa de seminário sobre internacionalização das CHSSA

Nos dias 22 e 23 de junho, o FCHSSA realizou, em parceria com o CNPq, o seminário "A internacionalização das Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas: dimensões conceituais”. O seminário contou com a presença do presidente do CNPq, Mario Neto Borges e de representantes das agências de fomento.
 
Na abertura, os representantes das agências falaram não apenas sobre a situação da ciência no país a partir dos cortes de verba para a pesquisa. O professor Mário Neto ressaltou que o CNPq está “navegando” apesar da crise. A respeito da perspectiva da internacionalização, a diretora de relações internacionais da CAPES, professora Connie McManus, mencionou que 63% dos pesquisadores brasileiros não têm experiência no exterior, segundo levantamento realizado pela entidade. Os representantes de agências entendem que é preciso priorizar as Ciências  Humanas,  Sociais e Sociais Aplicadas nas estratégias de internacionalização, adotando a lógica próprias das áreas para construir sua inserção.
 
O Secretário Substituto da Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (SEPED) do MCTIC, Sávio Raeder disse que apesar da falta de recursos públicos, medidas importantes estão sendo adotadas, como a revisão do marco legal de financiamento da pesquisa. Pelas novas regras, as rubricas do financiamento não serão mais colocadas em separado, significa que os pesquisadores poderão transitar entre as diferentes rubricas, facilitando assim a prestação de contas.
 
Ao defender a internacionalização como política pública e não uma política de governo, a Diretora de Engenharias, Ciências Exatas, Humanas e Sociais do CNPq, Adriana Tonini, ressaltou que as CHSSA são a base para o desenvolvimento social. Segundo o coordenador do FCHSSA, Luciano Mendes, as Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas representam hoje 40% da comunidade científica brasileira. 
 
Durante o seminário os representes de sociedades científicas discutiram os parâmetros que devem pautar a internacionalização e a importância de ajustá-los à forma de fazer ciência em CHSSA, especialmente no que diz respeito a questão de índices de impacto da produção bibliográfica.  Um dos pontos fortes dessas áreas é a articulação dos seus pesquisadores em redes, o que na visão dos participantes é um incentivo à internacionalização. Outro aspecto muito debatido foi a questão da língua, a considerar que as agências de fomente exigem o inglês como a língua franca para a internacionalização. Os participantes apontaram não  apenas  para questão do uso do inglês, mas também para a necessidade de se operacionalizar outras possibilidades de comunicação entre os pesquisadores.
 
Após  a  mesa,  os  relatores fizeram um apanhado do que foi discutido e as entidades presentes realizaram uma plenária onde produziram um documento que estará disponível no blog do fórum assim que for finalizada a redação e a revisão a cargo da professora Dolores Galindo.
 
A vice-presidente da Socicom, professora Claudia Lago, representou a entidade no seminário "A internacionalização das Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas: dimensões conceituais”  realizado em Brasília.
 
 
Solenidade de abertura com presença de Mario Neto Borges (CNPq), Connie McManus (Capes), Maria Zaira Turchi (Confap), Sávio Raeder (SEPED), Adriana Tonini (CNPq) e Lucino Mendes de Faria Filho (FCHSSA). Foto: Claudia Lago.
 
 
 
Mesa 1 debate A internacionalização das Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas: dimensões conceituais. Presença de Rogério Mugnaini (USP), Fabiano Santos (UERJ), Elizabeth Balbachesvk (MEC/Sesu), relatora Dolores Galindo (UFMT). Foto: Claudia Lago