Nº48 - NOVEMBRO DE 2017

Agenda das Filiadas

Monica Martinez é candidata a presidência da SBPJor no biênio 2017-2019

A  única inscrita chapa inscrita para concorrer ao pleito da Diretoria da SBPJor – Biênio 2017/2019, Tradição e Inovação, deverá ser eleita em assembleia de sócios a ser realizada no dia 9 de novembro de 2017, durante o 15º Encontro da SBPJor, na cidade de São Paulo (SP).

 

A candidatura da chapa é fundamentada em dois pilares. O primeiro tem como objetivo consolidar a importância da Associação Brasileira dos Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor) como espaço de diálogo não somente entre os pares, mas também de fomento à agenda política científica da área. A segunda trata do fortalecimento dos eventos científicos, bem como das publicações científicas e redes de pesquisas promovidas pela entidade.

 

Em carta aos sócios, a chapa explica como pretende atuar:

 

“Ao propormos assumir a diretoria da entidade, temos ciência dos desafios enfrentados no exercício profissional dos pesquisadores em Jornalismo, com suas incertezas e precarização do trabalho, que afetam as reflexões científicas na área. Nessa premissa também se insere a crise de paradigmas que amplia a complexidade das relações não apenas dentro do campo da Comunicação, mas da ciência em geral. Temos claro também o momento político, econômico e social atual, não só no país, mas em nível global, bem como a instabilidade prevista para 2018, ano de eleições nacionais.

 

Isso posto, a candidatura de nossa chapa, Tradição e Inovação, se fundamenta em dois pilares. O primeiro tem como objetivo consolidar a importância da Associação Brasileira dos Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor) como espaço de diálogo não somente entre nossos pares, mas também de fomento à agenda política científica de nossa área. Nesse âmbito, apresentamos duas balizas:

 

1. Fortalecimento de nossas raízes: para enfrentar os desafios presentes e futuros entendemos ser necessário contar com a experiência dos integrantes de nossa associação desde sua fundação em 2003, portanto já com 14 anos. Nesse sentido, nossa proposta abarca, mas não se limita, a dar continuidade às bem-sucedidas ações em curso da gestão anterior, como a reforma de estatutos e regimentos iniciada em 2014.

 

2. Extensão de nossos ramos: a SBPJor teve atuação efetiva na votação conjunta de nossos representantes de área junto ao CNPq, bem como no diálogo com outras entidades, como o Fórum Nacional de Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas. Além destas, temos o propósito de, no plano nacional, estreitar relações com entidades como a Intercom e Socicom, bem como fortalecer laços com a Associação Brasileira de Ensino em Jornalismo e demais entidades científicas que têm papel relevante nas reflexões e ações dos Programas de Graduação e Pós-Graduação na área de Comunicação e Informação do país. No plano internacional, há interesse em fomentar os vínculos com colegas latino-americanos, por meio da associação já estabelecida com a ALAIC, bem como com a IAMCR, com a qual a SBPJor produz em conjunto um periódico anual, o JRE On-Line. Em 2017 foi iniciada a relação com a IALJS (International Association for Literary Journalism Studies), por meio da realização do primeiro painel internacional conjunto no 15º. encontro. Propõe-se agora também reforçar o diálogo com a ICA (International Communication Association), importante fórum de discussões de jornalismo.

 

Esses esforços têm como objetivo ampliar as reflexões sobre as práticas nacionais de pesquisa, mas também avançar na compreensão sobre os processos de internacionalização num cenário globalizado, em que cada vez mais o pesquisador deixa de ser um agente isolado e passa a integrar grupos multicêntricos de vários países.

 

O segundo pilar desta proposta lida fundamentalmente com o que seria o tronco de nossas atividades. Para isso, a SBPJor conta com quatro ações fundamentais:

 

1. Encontros de excelência: a primeira é a realização de nosso encontro anual, que a partir de 2017 retoma a característica de apresentar ao menos um palestrante convidado internacional que contribua preferencialmente por meio do fomento continuado com os grupos e as redes de pesquisa. Em 2017 está sendo realizado o I Colóquio Brasil-Índia de Pesquisa em Jornalismo, abrindo pontes com comunidades científicas que ainda não fazem parte do cenário brasileiro.

 

2. Publicações científicas: a segunda é a consolidação da Brazilian Journalism Review, a revista científica bilíngue fundada em 2004 pela entidade. A premissa é a de adotar padrões cada vez mais elevados, como o sistema de referências APA e a indexação no Scielo e Scopus, para que não apenas suba ao patamar das A2, mas que propicie visibilidade internacional aos estudos em jornalismo brasileiros em versões de qualidade em Língua Inglesa. Uma ação nesse sentido já em curso é a de realizar dossiês especiais com coeditores internacionais, bem como a manutenção e ampliação de editores executivos colaboradores no idioma inglês. Assumimos também o compromisso de envidar todos os esforços necessários para que o repositório online de trabalhos apresentados nos encontros anuais seja mantido de forma permanente, com acesso fácil e aberto.

 

3. Pesquisas realizadas dentro dos critérios internacionais: a terceira frente consiste no fortalecimento das redes de pesquisa implementadas junto à SBPJor. No momento são quatro, Rede de Pesquisa Aplicada Jornalismo e Tecnologias Digitais (Jortec); Rede de Pesquisa Narrativas Midiáticas Contemporâneas (Renami); Rede Nacional de Observatórios de Imprensa (Renoi); e Rede de Pesquisa em Telejornalismo (Telejor). O principal objetivo das redes, como o próprio nome diz, é o de fomentar estudos conjuntos, sejam teóricos, empíricos ou aplicados, com parceiros nacionais e internacionais, levando em conta as especificidades regionais e a intenção de causar positivo impacto social.

 

4. Preservação da soberania de nossos estudos: todo o esforço de compreensão das práticas e dos processos de internacionalização de pesquisa na contemporaneidade visa a dar visibilidade aos pontos em que, como uma coletividade, podemos discutir conjuntamente aperfeiçoamentos, como a realização de mais pesquisas aplicadas. Mas é importante entender que essas iniciativas devem igualmente compreender nossos pontos fortes enquanto uma comunidade científica, como os estudos teóricos, e, em diálogo com outras comunidades científicas de todos continentes, em especial do Sul Global, fortalecer nossa voz no cenário científico globalizado.

 

Em qualquer entidade, nenhuma inovação é possível sem que haja saúde financeira. Nesse contexto, nossa proposta é a de continuar a buscar fomento junto às agências, como Capes, CNPq e as FAP regionais, mas também estarmos abertos a possibilidades e oportunidades, como participação em editais e parcerias com embaixadas. Também pretendemos manter uma política de gastos planejados e controlados, que tem garantido a saúde financeira da SBPJor apesar das dificuldades do momento atual.

 

Entendemos que o presente contexto exige uma postura firme, porém dialógica, em prol dos fundamentos de nossa área, bem como do sistema democrático, dos direitos humanos e da justa liberdade de informação e expressão, que beneficie não apenas determinados grupos, mas nossa comunidade como um todo. Ainda assim, ele pede igualmente abertura e flexibilidade para enfrentar os desafios que certamente virão, alguns deles novos no âmbito das instâncias reguladoras e na relação com os demais agentes do campo científico brasileiro”.

 

Chapa Tradição e Inovação biênio  2017-2019

 

Diretoria Executiva:

Presidente: Monica Martinez (UNISO)

Vice-Presidente: Fernando Antônio Resende (UFF)

Diretoria Administrativa: Cláudia Nonato (FIAM-FAAM)

Diretoria Científica: Marcos Paulo da Silva (UFMS)

Diretoria Editorial: Laura Strelow Storch (UFSM)

 

Conselho Científico

Alzira Alves de Abreu (DEDOC/FGV)

Carlos Eduardo Franciscato (UFS)

Cláudia Lago (USP)

Danilo Rothberg (UNESP)

Fabiana Piccinin (Unisc)

Raquel Ritter Longhi (UFSC)

Sonia Virgínia Moreira (UERJ)

 

Conselho Administrativo

Elaide Martins da Cunha (UFPA)

Francisco de Assis (FIAM-FAAM)

Marluce Evangelista Carvalho Zacariotti (UFT)

Cláudia Nonato

 

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Agenda das Filiadas

Monica Martinez é candidata a presidência da SBPJor no biênio 2017-2019

A  única inscrita chapa inscrita para concorrer ao pleito da Diretoria da SBPJor – Biênio 2017/2019, Tradição e Inovação, deverá ser eleita em assembleia de sócios a ser realizada no dia 9 de novembro de 2017, durante o 15º Encontro da SBPJor, na cidade de São Paulo (SP).

 

A candidatura da chapa é fundamentada em dois pilares. O primeiro tem como objetivo consolidar a importância da Associação Brasileira dos Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor) como espaço de diálogo não somente entre os pares, mas também de fomento à agenda política científica da área. A segunda trata do fortalecimento dos eventos científicos, bem como das publicações científicas e redes de pesquisas promovidas pela entidade.

 

Em carta aos sócios, a chapa explica como pretende atuar:

 

“Ao propormos assumir a diretoria da entidade, temos ciência dos desafios enfrentados no exercício profissional dos pesquisadores em Jornalismo, com suas incertezas e precarização do trabalho, que afetam as reflexões científicas na área. Nessa premissa também se insere a crise de paradigmas que amplia a complexidade das relações não apenas dentro do campo da Comunicação, mas da ciência em geral. Temos claro também o momento político, econômico e social atual, não só no país, mas em nível global, bem como a instabilidade prevista para 2018, ano de eleições nacionais.

 

Isso posto, a candidatura de nossa chapa, Tradição e Inovação, se fundamenta em dois pilares. O primeiro tem como objetivo consolidar a importância da Associação Brasileira dos Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor) como espaço de diálogo não somente entre nossos pares, mas também de fomento à agenda política científica de nossa área. Nesse âmbito, apresentamos duas balizas:

 

1. Fortalecimento de nossas raízes: para enfrentar os desafios presentes e futuros entendemos ser necessário contar com a experiência dos integrantes de nossa associação desde sua fundação em 2003, portanto já com 14 anos. Nesse sentido, nossa proposta abarca, mas não se limita, a dar continuidade às bem-sucedidas ações em curso da gestão anterior, como a reforma de estatutos e regimentos iniciada em 2014.

 

2. Extensão de nossos ramos: a SBPJor teve atuação efetiva na votação conjunta de nossos representantes de área junto ao CNPq, bem como no diálogo com outras entidades, como o Fórum Nacional de Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas. Além destas, temos o propósito de, no plano nacional, estreitar relações com entidades como a Intercom e Socicom, bem como fortalecer laços com a Associação Brasileira de Ensino em Jornalismo e demais entidades científicas que têm papel relevante nas reflexões e ações dos Programas de Graduação e Pós-Graduação na área de Comunicação e Informação do país. No plano internacional, há interesse em fomentar os vínculos com colegas latino-americanos, por meio da associação já estabelecida com a ALAIC, bem como com a IAMCR, com a qual a SBPJor produz em conjunto um periódico anual, o JRE On-Line. Em 2017 foi iniciada a relação com a IALJS (International Association for Literary Journalism Studies), por meio da realização do primeiro painel internacional conjunto no 15º. encontro. Propõe-se agora também reforçar o diálogo com a ICA (International Communication Association), importante fórum de discussões de jornalismo.

 

Esses esforços têm como objetivo ampliar as reflexões sobre as práticas nacionais de pesquisa, mas também avançar na compreensão sobre os processos de internacionalização num cenário globalizado, em que cada vez mais o pesquisador deixa de ser um agente isolado e passa a integrar grupos multicêntricos de vários países.

 

O segundo pilar desta proposta lida fundamentalmente com o que seria o tronco de nossas atividades. Para isso, a SBPJor conta com quatro ações fundamentais:

 

1. Encontros de excelência: a primeira é a realização de nosso encontro anual, que a partir de 2017 retoma a característica de apresentar ao menos um palestrante convidado internacional que contribua preferencialmente por meio do fomento continuado com os grupos e as redes de pesquisa. Em 2017 está sendo realizado o I Colóquio Brasil-Índia de Pesquisa em Jornalismo, abrindo pontes com comunidades científicas que ainda não fazem parte do cenário brasileiro.

 

2. Publicações científicas: a segunda é a consolidação da Brazilian Journalism Review, a revista científica bilíngue fundada em 2004 pela entidade. A premissa é a de adotar padrões cada vez mais elevados, como o sistema de referências APA e a indexação no Scielo e Scopus, para que não apenas suba ao patamar das A2, mas que propicie visibilidade internacional aos estudos em jornalismo brasileiros em versões de qualidade em Língua Inglesa. Uma ação nesse sentido já em curso é a de realizar dossiês especiais com coeditores internacionais, bem como a manutenção e ampliação de editores executivos colaboradores no idioma inglês. Assumimos também o compromisso de envidar todos os esforços necessários para que o repositório online de trabalhos apresentados nos encontros anuais seja mantido de forma permanente, com acesso fácil e aberto.

 

3. Pesquisas realizadas dentro dos critérios internacionais: a terceira frente consiste no fortalecimento das redes de pesquisa implementadas junto à SBPJor. No momento são quatro, Rede de Pesquisa Aplicada Jornalismo e Tecnologias Digitais (Jortec); Rede de Pesquisa Narrativas Midiáticas Contemporâneas (Renami); Rede Nacional de Observatórios de Imprensa (Renoi); e Rede de Pesquisa em Telejornalismo (Telejor). O principal objetivo das redes, como o próprio nome diz, é o de fomentar estudos conjuntos, sejam teóricos, empíricos ou aplicados, com parceiros nacionais e internacionais, levando em conta as especificidades regionais e a intenção de causar positivo impacto social.

 

4. Preservação da soberania de nossos estudos: todo o esforço de compreensão das práticas e dos processos de internacionalização de pesquisa na contemporaneidade visa a dar visibilidade aos pontos em que, como uma coletividade, podemos discutir conjuntamente aperfeiçoamentos, como a realização de mais pesquisas aplicadas. Mas é importante entender que essas iniciativas devem igualmente compreender nossos pontos fortes enquanto uma comunidade científica, como os estudos teóricos, e, em diálogo com outras comunidades científicas de todos continentes, em especial do Sul Global, fortalecer nossa voz no cenário científico globalizado.

 

Em qualquer entidade, nenhuma inovação é possível sem que haja saúde financeira. Nesse contexto, nossa proposta é a de continuar a buscar fomento junto às agências, como Capes, CNPq e as FAP regionais, mas também estarmos abertos a possibilidades e oportunidades, como participação em editais e parcerias com embaixadas. Também pretendemos manter uma política de gastos planejados e controlados, que tem garantido a saúde financeira da SBPJor apesar das dificuldades do momento atual.

 

Entendemos que o presente contexto exige uma postura firme, porém dialógica, em prol dos fundamentos de nossa área, bem como do sistema democrático, dos direitos humanos e da justa liberdade de informação e expressão, que beneficie não apenas determinados grupos, mas nossa comunidade como um todo. Ainda assim, ele pede igualmente abertura e flexibilidade para enfrentar os desafios que certamente virão, alguns deles novos no âmbito das instâncias reguladoras e na relação com os demais agentes do campo científico brasileiro”.

 

Chapa Tradição e Inovação biênio  2017-2019

 

Diretoria Executiva:

Presidente: Monica Martinez (UNISO)

Vice-Presidente: Fernando Antônio Resende (UFF)

Diretoria Administrativa: Cláudia Nonato (FIAM-FAAM)

Diretoria Científica: Marcos Paulo da Silva (UFMS)

Diretoria Editorial: Laura Strelow Storch (UFSM)

 

Conselho Científico

Alzira Alves de Abreu (DEDOC/FGV)

Carlos Eduardo Franciscato (UFS)

Cláudia Lago (USP)

Danilo Rothberg (UNESP)

Fabiana Piccinin (Unisc)

Raquel Ritter Longhi (UFSC)

Sonia Virgínia Moreira (UERJ)

 

Conselho Administrativo

Elaide Martins da Cunha (UFPA)

Francisco de Assis (FIAM-FAAM)

Marluce Evangelista Carvalho Zacariotti (UFT)

Cláudia Nonato