Nº54 - NOVEMBRO DE 2018

Espaço Aberto

Revista Sur le Journalismo vai debater o tema "Social Media, desinformação e Jornalismo em campanhas eleitorais"

 

Chamada de trabalhos para o dossiê Social Media, desinformação e Jornalismo em campanhas eleitorais para a revista Sur Le Journalisme está aberto até o dia 28 de fevereiro de 2019.

 

Entendem os coordenadores do dossiê que a desinformação não é um fenômeno novo. Desde os primeiros dias da mídia de massa e até mesmo primeiros periódicos (Conboy, 2004), a circulação de rumores ou informações incorretas, seja para fins políticos (Aldrin, 2005; Taïeb, 2005), para fins comerciais ou simplesmente maliciosos. Para muitos observadores, o ambiente digital parece acelerar e ampliar a disseminação de informações falsas, de teorias conspiratórias, de propaganda e de pseudociência, bem como a formação de comunidades (Sustein, 2012) e redes dedicadas (pelo menos em parte) à circulação de tal conteúdo.

 

O debate atual foi inflamado após o referendo Brexit1 e as eleições presidenciais dos EUA em 2016. Campanhas políticas parecem particularmente favoráveis ​​à proliferação de “notícias falsas” (Bloch,1999). Na América Latina, as eleições de 2018 no México, no Brasil e na Colômbia aparecem como momento especial para estudar os efeitos da desinformação. No caso do Brasil, essas ameaças são ainda mais preocupantes porque a forte polarização política das eleições de 2014 inundou redes sociais com sites ideologicamente tendenciosos, sites que podem ser decisivos no contaminação da informação política que circula na Internet, influenciando, assim, a batalhas eleitorais.

 

Nesta edição especial, os organizadores do dossiê esperam receber artigos que questionem o papel dos jornalistas, mas também das fontes, audiências, organizações de mídia, reguladores e outras autoridades em relação à suposta surgimento de notícias falsas e de desinformação, tanto na evolução das práticas profissionais como dos discursos relacionados a essa industrialização de rumores. Campanhas eleitorais são um momento chave, devido aos interesses envolvidos e à maior atenção do público às questões políticas, bem a produção aparentemente intensificada de conteúdo enganoso ou manipulado.

 

Os manuscritos propostos podem abordar um ou mais dos seguintes temas:

 

- Aspectos históricos da informação falsa e seus usos políticos

- Questões conceituais e definição de “notícias falsas”

- Análise de modos de consumo de notícias (entre jovens ou em geral)

durante campanhas eleitorais e possíveis efeitos de notícias falsas

- Contribuição de estratégias, questões e regulamentação de plataformas digitais para a Internet divulgação de notícias falsas

- Questões econômicas de circulação e controle de notícias falsas (“economia de cliques”)

- Modos de construção, circulação e divulgação de notícias falsas

- Modos de controle e de verificação de informações (ética, verificação de fatos,

estrutura, novas políticas)

- Construção discursiva profissional e falsidades políticas na retórica do social

e atores profissionais.

 

O dossiê é coordenado pelo professores Anaïs Theviot (Université Catholique de l’Ouest, ARENES, France),Colette Brin (Université Laval, Canada) e Hélder Prior (Universidade Autónoma de Lisboa, LabCom – Universidade da Beira Interior, Portugal).

 

O prazo para envio de artigos via sistema é: 28 de fevereiro de 2019, pelo sistema: Soumissions | Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo

 

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Revista Sur le Journalismo vai debater o tema "Social Media, desinformação e Jornalismo em campanhas eleitorais"

 

Chamada de trabalhos para o dossiê Social Media, desinformação e Jornalismo em campanhas eleitorais para a revista Sur Le Journalisme está aberto até o dia 28 de fevereiro de 2019.

 

Entendem os coordenadores do dossiê que a desinformação não é um fenômeno novo. Desde os primeiros dias da mídia de massa e até mesmo primeiros periódicos (Conboy, 2004), a circulação de rumores ou informações incorretas, seja para fins políticos (Aldrin, 2005; Taïeb, 2005), para fins comerciais ou simplesmente maliciosos. Para muitos observadores, o ambiente digital parece acelerar e ampliar a disseminação de informações falsas, de teorias conspiratórias, de propaganda e de pseudociência, bem como a formação de comunidades (Sustein, 2012) e redes dedicadas (pelo menos em parte) à circulação de tal conteúdo.

 

O debate atual foi inflamado após o referendo Brexit1 e as eleições presidenciais dos EUA em 2016. Campanhas políticas parecem particularmente favoráveis ​​à proliferação de “notícias falsas” (Bloch,1999). Na América Latina, as eleições de 2018 no México, no Brasil e na Colômbia aparecem como momento especial para estudar os efeitos da desinformação. No caso do Brasil, essas ameaças são ainda mais preocupantes porque a forte polarização política das eleições de 2014 inundou redes sociais com sites ideologicamente tendenciosos, sites que podem ser decisivos no contaminação da informação política que circula na Internet, influenciando, assim, a batalhas eleitorais.

 

Nesta edição especial, os organizadores do dossiê esperam receber artigos que questionem o papel dos jornalistas, mas também das fontes, audiências, organizações de mídia, reguladores e outras autoridades em relação à suposta surgimento de notícias falsas e de desinformação, tanto na evolução das práticas profissionais como dos discursos relacionados a essa industrialização de rumores. Campanhas eleitorais são um momento chave, devido aos interesses envolvidos e à maior atenção do público às questões políticas, bem a produção aparentemente intensificada de conteúdo enganoso ou manipulado.

 

Os manuscritos propostos podem abordar um ou mais dos seguintes temas:

 

- Aspectos históricos da informação falsa e seus usos políticos

- Questões conceituais e definição de “notícias falsas”

- Análise de modos de consumo de notícias (entre jovens ou em geral)

durante campanhas eleitorais e possíveis efeitos de notícias falsas

- Contribuição de estratégias, questões e regulamentação de plataformas digitais para a Internet divulgação de notícias falsas

- Questões econômicas de circulação e controle de notícias falsas (“economia de cliques”)

- Modos de construção, circulação e divulgação de notícias falsas

- Modos de controle e de verificação de informações (ética, verificação de fatos,

estrutura, novas políticas)

- Construção discursiva profissional e falsidades políticas na retórica do social

e atores profissionais.

 

O dossiê é coordenado pelo professores Anaïs Theviot (Université Catholique de l’Ouest, ARENES, France),Colette Brin (Université Laval, Canada) e Hélder Prior (Universidade Autónoma de Lisboa, LabCom – Universidade da Beira Interior, Portugal).

 

O prazo para envio de artigos via sistema é: 28 de fevereiro de 2019, pelo sistema: Soumissions | Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo